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quinta-feira, 10 de agosto de 2017

contrato de compra e venda Boqueirão

https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/b/b4/Contrato_Companhia_Territorial_Boqueir%C3%A3o.jpg

Anos 80 - O Boqueirão é meu pais

aNOS
Segundo site Wikipedia, A palavra boqueirão tem o seu significado, em qualquer dicionario português, como sendo um “covão”, “grande boca”, significando também uma “abertura de um canal”, “rua que dá para o rio” ou até mesmo uma “quebrada entre montes”. Não se sabe, ao certo, qual destes significados foi o mais usual para determinar o nome de uma fazenda que estava localizada muito longe do centro da velha Curitiba do século XIX.

A primeira referência conhecida das terras que atualmente fazem parte do Bairro Boqueirão está nos registros de propriedade da Fazenda Boqueirão e em nome do Coronel Manoel Antonio Ferreira, datado de 1856. No documento consta que a fazenda possuía, aproximadamente, 1.000 alqueires. Destas terras se sabe que era um grande banhado (descrição de moradores mais antigos da região), porém, de solo fértil e contendo mata nativa.A Fazenda Boqueirão era utilizada para a criação de gado, cavalos e de onde se extraía madeira e em 1855, com a morte do coronel, foi partilhada entre os seus filhos: Theolindo Ferreira Ribas e Ubaldina Ferreira de Sá Ribas e uma parte menor para Amélia Ferreira do Valle, que não era filha mais fora criada pelo coronel.Assim a fazenda foi dividida em três partes desiguais e coube a Theolindo, filho mais velho, a maior parte da propriedade. Após a divisão, as fazendas ficaram com o mesmo nome, constando em outros documentos da época como sendo “propriedades Boqueirão”. O Major Theolindo Fererira Ribas manteve a fazenda até 1910 e neste ano ele vendeu a propriedade para Victos Ferreira do Amaral, Homero Ferreira do Amaral (filho de Victor) e Alexandre Harthey Gutierrez que era casado com a filha de Victor Ferreira.As famílias Gutierrez e Ferreira do Amaral criaram, em 1933, a companhia territorial com a finalidade de dividir os 960 alqueires da Fazenda Boqueirão em lotes para a venda.

Foram divididos e mapeados 12.000 lotes de 15x15m e algumas dezenas de lotes coloniais (chácaras com dois alqueires cada).As vendas começaram em 1934 e o último lote foi vendido no ano de 1982. Menonitas Na história do bairro, não podemos esquecer a enorme contribuição dos Menonitas.Um grupo de Menonitas (imigrantes russos), vindo do estado vizinho de Santa Catarina, instalou-se na região e estes compraram a fazenda de Jesuino Martins nos anos de 1930. Esta fazenda era vizinha a Fazenda Boqueirão.Com os Menonitas instalados na região, o lugar cresceu e desenvolveu-se graças ao surgimento de ações empreendedoras como a Cooperativa mista Boqueirão ou a criação de escolas, igrejas e até um cemitério. São obras dos Menonitas o Colégio Erasto Gaetner, a Igreja Irmãos Menonitas e o Cemitério Municipal do Boqueirão. Estas obras, de iniciativa da comunidade Menonita, consolidaram o crescimento do bairro tornando-se um dos maiores da Capital Paranaense. O Boqueirão faz parte de uma das mais lindas cidades do Mundo a nossa capital Ecológica Curitiba.

By Fernando Henrique - http://fernandohenriquedias.xpg.uol.com.br/historiabairro.htm


terça-feira, 16 de maio de 2017

Escola não educa

Escola

A escola e seus "querelos"
escondidos
camuflado
envolvidos no mistério
da humana necessidade
do saber
do aprendizado.

Bandeira histórica de humanistas
filósofos
confessorado
sistema primitivo de ensinaístas
recusa atualização
do saber
do aprendizado.

A didática dos operadores
políticos
professorado
sistema dos mercadores
na prática e costumes
do saber
do aprendizado.

Caminho da dupla personalidade
estudantes
alunado
pela lei, não pela necessidade,
desaprendendo a tradição
do saber
do aprendizado.

Caixa de transmissão da vaidade
militares
"igrejizado"
anula a perene criatividade
a essência juvenil
do saber
do aprendizado.

José Domingos da Silva
Funcionário de Escola
Curitiba - Paraná
13 de maio de 2017